My heart is cold as my finger!

Nossa! Foi eu abrir a boca sobre pegar o cobertor empoeirado que essa noite não deu outra, no meio da noite eu tive que levantar e pegar o meu! Congelei meus cambitos!
Mas enfim não é desse frio que eu estou morrendo... Na verdade hoje eu me senti colocada dentro de uma grande geladeira de isolamento! O grau da minha SIS subiu exponencialmente e a cada segundo ela piora. TUDO é motivo para me deixar em neuras e achar o todos estão bolando planos para me deixar sozinha em um canto escuro...

Eis aqui um pedido de clemencia: "Gente, por favor! Não virem as costas pra mim e falem meias palavras! Não quando eu estiver tendo um ataque de SIS! Obrigada pela atenção!"

Por hoje é só por que meus dedo estão congelados e eu não to conseguindo digitar rápido, logo eu não consigo escutar o som do teclado, que é o que me animar a escrever mais!!
Vou concluir dizendo... Eu estou me sentindo enganada, e essa sensação não é boa! Por favor sinceridade é otima em um relacionamento!

Pronto já falei demais! E já caguei... me deu vontade de ouvir uma música que chama " Cold Water - Damien Rice"! Quem me conhece sabe o efeito que essa música tem em mim!
Como sempre a Faminha sabe mais de mim do que eu mesma... Hoje ela me ligou e falou: " Se você estiver mal, você jura que não vai esconder nada de mim!" Tipo, agora com o blog não vai ter jeito deu esconder, mas também nessas horas eu não sei o que dizer, eu só to me sentindo enganada! Tenho medo do tempo perdido... eu já perdi muito tempo, mas eu quero perder ele agora, contradição filha da puta!
Por que nós somos assim, gostamos de ficar mal! Não que eu esteja, mas eu estou principiando o estado, eu poderia muito bem simplesmente deitar e dormir, acordar bela amanha, ir caminhar e recomeçar a vida.. Já que eu tenho sido tão produtiva ultimamente, tem dado tudo tão certo lá na facul! Mas não... é que nem doente conformado...

Vou criar uma historia:
Em uma cidade bem distante, havia uma garota. Uma garota que a poucos dias tinha perdido seu hamster de estimação. Ela se chamava Emily. Um belo dia Emily estava em seu quarto e reparou quão sozinha e triste ela estava sem seu amiguinho. Com isso, decidida a mudar de vida, pegou sua melhor amiga e foi a um pet shop. Lá ela encontrou o cachorrinho mais lindo de todo o universo. Dentro da cerquinha ele pulava, latia, balançava o rabinho, e singelamente sorria para a menina. Quando ela chegou em casa e pediu para sua mãe se podia comprar o cachorrinho seu mãe lhe respondeu: " Ainda não! Estamos de luto por causa do Jorge seu hamster!". A menina entendeu o luto da mãe e até consentiu com a idéia de esperar um pouco. Realmente o amor que ela sentia por Jorge sempre foi muito grande, não poderia ser substituido assim do nada. Mas 2 dias se passara e a imagem daquele novo amiguinho saltitando pela casa lhe parecia tentadora. Ele com certeza iria animar toda a familia e com isso suprimir a dor. A garota pediu novamente para sua mãe, e esta mais uma vez recusou. Impaciente as semanas foram passando, ela visitava o caozinho periodicamente, mas o medo dele ir embora dali aumentava a cada dia. E a recusa de sua mãe também. O máximo que Emily podia fazer era passar seus dias deitada e sonhando com o cãozinho, imaginando o nome que poderia dar a ele, e com isso adormecia. Uma bela amanhã Emily acordou de um sonho lindo e viu ao seu lado o seu amigo cãozinho. A mãe toda feliz gritou: "Surpresa!". Emily mais feliz ainda correu de encontro ao animalzinho, esse por sua vez rosnou para ela. Ela assustou-se e deu dois passos para trás, encarou o amiguinho e fez uma nova tentativa de aproximação. Ele dessa vez ameaçou morde-la. A mãe não entendendo nada disse: "Minha filha não tenha medo, ele é mansinho!". A menina tomou coragem, lembrou-se de todos os planos e sonhos que tinha imaginado com o caozinho e aproximou-se, ele por sua vez ao encostar seu gelido fuçinho na mão da menina envolveu a mesma em uma bela mordida, onde cada dentinho deixou uma marca na doce mão da garota. Emily correu para o quarto triste, de um dos pequeninhos furinhos, uma gotinha de sangue que mais se parecia com as lagrimas de Emily rolou até cair no chão. Daquele dia em diante Sink, o caozinho, sempre esteve por perto, mas nunca nos braços da garota. Teria sido tudo tempo perdido?

Enfim... beijos!