É... por motivos de saúde, seja mental ou física, eu estive fora... Estava tentando me curar... Acho que no final dessa semana a doença será dissipada, obviamente que vão restar as feridas, mas tenho absoluta certeza de que elas serão cuidadas com muito carinho, e logo logo, só vão restar marcas!
É uma coisa muito doida. Como as pessoas perdem o controle quando elas estão com essa doença... toda a racionalidade vai pro ralo, tudo que se quer é a cura, mas essa parece cada vez mais impossivel de ser alcançada. É aquela velha sensação... estou tão perto, mais ou mesmo tempo tão longe. É você saber o remédio, mas não conseguir encontrá-lo, ele foge da sua mão como um ratinho amedrontado. E olha que eu fiz o possivel e o impossivel ( ainda não terminou, mas nessa empreitada mais da metade das minhas forças já foram TIRADAS de mim... sem eu nem perceber).
Foi literalemente uma viagem... Acabei parando em Brasa... lá tive alucinações, ouvia gritos, via vultos brancos passando por todos os lados, rodando em torno de mim... e a minha cura, a cada minuto mais perto, mas a todo momento se escondendo, ela ia pro subsolo, lugar onde se sentia protegida e dali se perdia nas entranhas vizinhas, era tudo a mesma coisa, mas não tinha uma ligação, não tinha uma oportunidade. Uma teia de mentiras, que não levavam a lugar nenhum, apenas ao desespero, e ao choro... eu vi a angustia pura, e a verdadeira decepcão nos olhos dos pequenos seres que passam do meu lado. ( A unica coisa boa disso tudo, foi que eu vi que feliz ou infelizmente eu não sou a unica que sofre dessa doença)
Um desses seres, se parecia muito comigo... Era todo amor, e todo sofrimento, vou chamá-la de Florzinha! A Florzinha, estranhamente se parecia mais comigo, do que eu mesma... Ela parecia a Laura que foi perdida a uns anos atrás, depois que a desilusão e o crescimento tomaram conta do seu corpo. Ela tinha aquele brilho de esperança nos olhos que se confundiam com as lágrimas que escorriam a cada pensamento de uma possivel cura.
Mas seria ESSA a verdadeira cura?
Eu fui procurar um remédio, para a doença que estava me corroendo, e encontrei o remédio para uma doença que já me corroia, MAS nenhum dos dois eu pude ter em mãos e muito menos pude ter o prazer de saborear o seu efeito anestésico! É meio deprimente pensar que tem coisas que vão ficar aqui para sempre... e é pior ainda pensar que o mundo está cheio de pessoas que não querem te ajudar, mas sim, querem simplesmente enfiar o dedo na sua ferida e ver até que ponto você aguenta.
A Florzinha, me mostrou, uma força e um caminho que eu desconhecia dentro de mim - espero que eu seja uma boa mãe - mas também me mostrou a beleza na fraguilidade humana!
Falando em mãe, minha mãe também apareceu nessa viajem toda... Ela estava sempre de preto, como se ela já estivesse de luto por mim, como se já soubesse o fim trágico de toda essa aventura... Mas mesmo sabendo o fim, ela tentou mudar o meio... e fez o que lhe pareceu possivel no momento e tenho muito que agradece-la hoje e sempre! Ela que é a pessoa de onde eu tiro todas as minhas forças para ser eu, mas que eu sei que já não tem tanta força propria, usou e abusou de toda a energia que ela tinha, ou não! Eu em momentos me pergutnava: O que nós estamos fazendo aqui? e a resposta era EU NÃO SEI! A única coisa que eu sei, é que se eu não tivesse essa mulher ao meu lado, eu não seria nada... Apenas um borrão de dor, e arrependimento, de ter feito ou não ter feito, de ter ido ou não ter ido, de ter ditou ou não ter dito! Ela sempre sabe o que me dizer, e me leva para o caminho... Obrigada mãe!
Obrigada Florzinha, você replantou uma semente dentro de mim, que eu já tinha plantado e cuidado, mas que eu arrenquei num puxão só e pensei que nunca mais fosse germinar!
E obrigada a você que foi minha mão a todo o momento que eu sucumbia a doença... mesmo longe você conseguia me dar vida... e eu te amo a cada dia mais por isso!
"Missão cumprida?" - perguntou o capitão, " Qual delas?" - retrucou o ajudante, " Todas...?" - afirmou indagando o capitão, o ajudante pensou um pouco, levantou, sentou e disse: " Bom capitão, as mais importantes sim, só falta resolver o problema que me trouxe aqui!"
Bom, com tudo que vivi, dentro e fora de mim tenho uma coisa a dizer: Nunca confie no que um segurança fala... ao menos que ele seja SEU segurança!
O Segurança tem o devir de SEGURAR, ou melhor ASSEGURAR, a SEGURANÇA da pessoa a quem ele é destinado. Se você não é o destino dele, com certeza ele usara de metodos para te enganar e assim proteger seu escolhido... ESSE É O GRANDE PROBLEMA do devir.. se ele não fosse feito pra isso, se as coisas não fossem feitas para serem desse jeito, uns dentro e outros fora, e etc... tudo no mundo seria muito mais pacífico e muitoooo mais cheio de amor e esperança, mas como tudo tem seu ciclo, tem seu começo, seu meio e seu fim.. logo também tenho eu!
A saga ainda não terminou... esse eh apenas mais um capitulo de uma longa história, mas espero que no final... tudo que está errado fique certo novamente... ou melhor... tudo que dói pare de doer.
Beijos a todos...
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