quarta-feira, 8 de julho de 2009

"...guess how much I love you..."

Tarde de tédio e ócio, bati muito a cabeça na parede, conversei muito no MSN, fiquei super ansiosa a qualquer barulho suspeito que vinha do mesmo, chequei o orkut pelo menos 200 mil vezes, enfim... tentei ouvir música para me acalmar, tentei encontrar novas músicas, e por fim encontrei uma música que também me deixa "descotrolada". Sabe aquelas músicas que são lindas, mas que obrigatoriamente deveriam ficar fora do seu playlist por que elas tem um efeito anestesico sobre qualquer ação que você pode vir a fazer por meio delas, então... Uma dessas!
De qualquer forma, como se era de esperar eu fiz cagada ouvindo ela, mas diferente de todas as "Músicas para fazer cagada!", essa é uma daquelas que trás uma estranha sensação de felicidade, normalmente a sensação é de tristeza, abandono, essa trás uma esperança, uma coisa meio de sonho, COMO ASSIM? Acho que por isso que ela me fez fazer coisas, meio melodramáticas, parecia que se minha vida fosse um filme, E CLARO, se a resposta não fosse a que eu recebi, essa musica seria perfeita para o momento...

É aquela típica cena de filme onde o mocinho está voltando da guerra e a mocinha diz:
- Eu... eu... senti a sua falta!
Então toca a música, acontece uma longa pausa dramática, ele abraça ela, e responde enquanto pega docemente o rosto da mocinha:
- Eu também!
E eles se beijam. THE END!

No meu caso foi um tanto quanto diferente, e eu não sei dizer que tipo de diferente que foi, por que eu descobri que invariavelmente eu não sei ler as pessoas. Quando eu acho que tá tudo bem, eu descobro que não está, quando eu acho... deu pra entender né? Eu sempre erro no diagnostico, por mais banal que seja. É que sei lá eu acho que sou levada pela emoção, acho que o ser humano é assim, a não ser as pessoas frias. Somos todos levados pela emoção do momento, pela nossa própria emoção, pela emoção do outro, pela emoção da músicas, pela emoção do filme que assistimos no dia anterior, um amontoado de emoções que bagunça a verdade, bagunça o sentimento, o entendimento, a compreensão...
Queria ser menos emotiva, ter mais controle sobre o meu pensamento e coração, por que as vezes por mais clara que a verdade seja eu insisto em me enganar e torcer para que eu esteja enganada, sendo que na verdade eu estou me enganando.

Certa vez, em uma cidade não muito distante da qual eu vivo agora, onde as pessoas costumavam se cumprimentar na rua e onde o amor não era proibido, existia uma garota que acreditava estar afim de um certo garoto que morava ali por perto. Era uma situação diferente, pois todos os seus amores sempre estiveram a um mar de distancia, e daquela vez parecia diferente, real, palpável. Eles se viam, eles riam juntos, eles pareciam bem, na cabeça dela... Em uma dessas tardes, quando o Sol está cansado de mais para brilhar e as Nuvens ficam passeando pelo céu, ela estava na calçada esperando ele chegar... Ela sabia que ele havia ido pescar com seu pai, sabia que só voltaria quando o Sol fosse dormir, e a Lua tomasse conta daquela imensidão azul, mas mesmo assim ficou ali esperando-o desde o primeiro raiar franzinho até o ultimo suspiro de boa noite do Sol, acreditando que por algum motivo ele pudesse mágicamente aparecer ali. O que não aconteceu, ele chegou na hora que era prevista e não mais que 10 minutos depois já havia se recolhido para dormir pois o dia havia sido muito cansativo. Ela ficou ali admirando a Lua que naquela noite estava cheia e iluminava todo o caminho até sua casa.

Esperança, a vida é feita dela, mas só é boa quando se é verdadeira e real, não quando é sonho, por que alguns sonhos, no fim se tornam verdadeiros pesadelos e com isso devoram qualquer esperança!

Beijos cheios de esperança para todas as pessoas desacreditadas, beijos cheios de amor para todas as pessoas que se sentem sozinhas, beijos cheio de alegria para as pessoas que se sentem tristes, e beijos cheio de tudo que há de bom para todos, por que nós merecemos!

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